TEXTO I
As principais
diferenças entre a Dengue, a Chikungunya e a Zika estão na intensidade dos
sintomas. Entre essas doenças, a dengue é a mais grave.
O mosquito do gênero Aedes é responsável por transmitir diversas enfermidades.
O Brasil é um país que apresenta vários tipos de clima, com
predominância dos quentes e úmidos. Essa característica faz com que uma grande
quantidade de insetos estabeleça-se em nosso território, como é o caso
dos mosquitos do gênero Aedes, que
se desenvolvem, principalmente, em zonas tropicais e subtropicais.
Os mosquitos do gênero Aedes são importantes vetores de
doenças. No Brasil, o Aedes aegypti é a espécie que merece maior
atenção. Como exemplo de doenças provocadas por esse mosquito, podemos destacar
a dengue, a chikungunya e a zika.
Além de serem transmitidas pelo mesmo mosquito, a dengue, a chikungunya
e a zika são doenças que apresentam alguns sintomas semelhantes, o que pode
dificultar o diagnóstico. Entretanto, pequenas diferenças existem e podem ser
usadas como critério para a diferenciação.
A dengue é, sem dúvidas, a doença mais grave
quando comparada à chikungunya e à zika. Ela causa febre, dores no corpo, dores
de cabeça e nos olhos, falta de ar, manchas na pele e indisposição. Em casos
mais graves, a dengue pode provocar hemorragias, que, por sua vez, podem
ocasionar óbito.
A chikungunya também causa febre e dores no
corpo, mas as dores concentram-se principalmente nas articulações. Na dengue,
as dores são predominantemente musculares. Alguns sintomas da chikungunya duram
em torno de duas semanas; todavia, as dores articulares podem permanecer por
vários meses. Casos de morte são muito raros, mas a doença, em virtude da
persistência da dor, afeta bastante a qualidade de vida do paciente.
Por fim, temos a febre zika, que é a doença que
causa os sintomas mais leves. Pacientes com essa enfermidade apresentam febre
mais baixa que a da dengue e chikungunya, olhos avermelhados e coceira
característica. Em virtude desses sintomas, muitas vezes a doença é confundida
com alergia. Normalmente a zika não causa morte, e os sintomas não duram mais
que sete dias. Vale frisar, no entanto, que a febre zika relaciona-se com uma
síndrome neurológica que causa paralisia, a Síndrome de Guillain-Barré, e também com casos de microcefalia.
O tratamento da dengue, chikungunya e zika é praticamente o mesmo, uma vez
que não existem medicamentos específicos para nenhuma dessas enfermidades.
Recomenda-se que o paciente, nos três casos, permaneça em repouso e beba
bastante líquido. Alguns medicamentos são indicados para dor, mas não se deve
fazer uso de remédios que contenham ácido acetilsalicílico, pois eles podem
desencadear hemorragias.
Não existem vacinas contra as doenças citadas no texto. Assim sendo, a melhor forma de
prevenir-se é pela destruição dos locais propícios à multiplicação do
mosquito Aedes, garantindo sempre que não haja acúmulo de água
parada.
TEXTO II
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus e ela ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil. Geralmente há ocorrência de mais casos no verão, durante ou imediatamente depois de períodos chuvosos.
A
dengue é transmitida pelo mosquito Aedes
Aegypti, uma espécie que veio da África. A transmissão não se dá pelo
contato com uma pessoa doente, com suas secreções, nem fontes de água ou
alimento, ou por quaisquer objetos.
Os
sintomas são:
·
Febre
alta;
·
Dor
de cabeça;
·
Dor
atrás dos olhos;
·
Dores
nas costas;
·
Manchas
vermelhas no corpo (as vezes);
·
Hemorragias
discretas na boca, na urina, ou no nariz (podem ocorrer).
Como ocorre a transmissão:
Como ocorre a transmissão:
·
O
mosquito Aedes Aegypti precisa de
água limpa ou quase limpa e parada para se reproduzir;
·
A
fêmea deposita os ovos na parede de recipientes como latas, pneus, caixas
d’água e até cacos de vidro que estejam retendo água;
·
Desses
ovos, que não morreram mesmo se o recipiente ficar seco surgem larvas, que
depois vão formar novos mosquitos.
Dicas para combater o mosquito da dengue:
·
Mantenha
a caixa d’água sempre fechada com tampa adequada;
·
Remova
galhos, folhas e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas;
·
Não
deixe a água da chuva acumulada sobre a laje;
·
Lave
semanalmente por dentro com escovas e sabão os tanques utilizados para
armazenar água;
·
Mantenha
bem tampados tonéis e barris d’água;
·
Encham
de areia até a borda os pratinhos dos vasos de plantas.
Fonte: Folder da
Secretaria de Saúde do DF-Ano: 2016
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